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Slow Living. A tendência que veio para ficar

Não estamos vivendo um período fácil. Com a chegada da Covid-19, o mundo todo viu a vida como conhecia virar de ponta cabeça, tornando-se crescente o sentimento de incerteza na população, cada vez mais em busca de alternativas para se desligar ou desacelerar de tantas informações e mudanças recebidas todos os dias.

Desse modo, o Slow Living surge como uma forma de trazer bem-estar e tranquilidade para o cotidiano por meio de diferentes práticas, além de influenciar o cenário da moda. A busca pelo termo slow living aumentou 150% no último ano, por isso, observando a importância e o crescimento desse movimento, trazemos nesta matéria uma análise sobre esse estilo de vida que vem ganhando cada vez mais adeptos. Saiba mais!

Origem e características

O termo Slow Living possui origem no Slow Food, prática que surgiu nos anos 1980 em contraposição ao fast food, como forma de valorizar a boa comida e as tradições regionais. A partir daí, outros movimentos slow começaram a surgir, como o slow parenting, o slow medicine e o slow fashion. A união de todos esses elementos ajudou na construção do Slow Living, um estilo de vida completo que preza por equilíbrio, desaceleração e uma forma de consumo sustentável.

O estilo de vida slow propõe a chance de avaliarmos o que é importante e fazermos decisões conscientes ao invés de agirmos apenas por hábito, para assim podermos viver mais plenamente e combatermos problemas de saúde, como estresse e esgotamento. A ideia aqui é fazer o melhor possível e não o mais rápido possível.

Quarentena

Com a quarentena, estamos sendo obrigados a passar mais tempo em casa. Assim, muitas pessoas estão buscando colocar em prática planos que vinham adiando ou, então, utilizando essa pausa forçada para a reflexão sobre seus hábitos. Para se ter uma ideia, pesquisas sobre como fazer pão caseiro ou como construir uma horta no quintal cresceram 400% nos últimos 90 dias aqui no Brasil. Além disso, práticas como yoga obtiveram um aumento de aproximadamente 750% na procura nacional.

Isso mostra como o cuidado com o corpo e a mente, bem como a valorização do tempo estão sendo cada vez mais estimados pelas pessoas.

Mercado

Além da nossa relação com a casa, o mercado como um todo está mostrando uma forte adesão ao universo slow. Marcas com foco em produtos naturais, com processos de fabricação com pouco ou nenhum impacto no meio ambiente vem chamando a atenção. Áreas como cama, mesa e banho estão sendo especialmente valorizadas, promovendo o uso de materiais como algodão orgânico e linho.

Além destas, marcas de skincare veganas e cruelty free, principalmente no Brasil, se multiplicam a cada ano, desenvolvendo produtos à base de insumos naturais, em que as próprias embalagens ajudam a salientar a ideia de relaxamento e toque natural.

Slow fashion

No que diz respeito à moda, movimentos como o Fashion Revolution, o Who Made My Clothes e o Fur Free mostram que estamos caminhando cada vez mais na direção de uma moda consciente e ecológica.

Dentro do slow living, o slow fashion surge como a vertente da moda que foca em reduzir a velocidade das cadeias de produção, por consequência, o consumo exacerbado e os impactos no ambiente, valorizando a longevidade das peças. Marcas como a Aure Studio, a The Hemp Temple e a Smart Kids possuem o movimento slow nas raízes, promovendo a produção de peças duráveis, confortáveis e sustentáveis.

Sistemas de peças consignadas e de aluguel também vem se popularizando. Talvez o mais famoso deles seja o Thread Up, que já fez parcerias com brands como a Reebok e a Abercrombie, e surgem como alternativas para estender o ciclo de vida dos produtos, além de evitar o consumo excessivo de peças que não seriam de uso recorrente.

Os materiais e seus processos, como tingimentos, lavagens e colorações também são importantes aqui. Os corantes naturais são uma aposta que vem crescendo, assim como o controle do consumo de água, que inclusive pode aparecer na descrição de produtos de determinadas marcas, como a Reformation.

Características do slow fashion:

  • Comprometimento com o uso responsável dos recursos
  • Produção de itens atemporais, valorizando modelagens simplificadas
  • Valorização da produção local e apoio aos pequenos negócios/ marcas independentes
  • Respeito e inclusão com funcionários e clientes
  • Uso de bases naturais, como linho, algodão e seda, além dos tecidos tecnológicos, como poliéster reciclado, laminado vegetal e pinãtex
  • Transparência com os clientes, informando o processo de fabricação dos produtos
  • Apreciação dos trabalhos manuais e da estética artesanal

Além das roupas, é importante lembrar que as marcas estão cada vez mais cientes da importância de olhar também para suas etiquetas, embalagens e processos de entrega dos produtos.

Influencers

Muitas pessoas já aderiram a esse estilo como padrão de vida, e agora dão dicas em blogs e até mesmo em suas redes sociais de pequenas ações e atitudes para quem deseja aderir ao Slow living. Páginas como a Blue Ollis e a Curiously Conscious mostram, por diferentes vertentes (gastronomia, moda, wellness), os benefícios que a desaceleração pode trazer para a rotina, e que aderir ao movimento não significa fazer uma mudança de 360º na sua vida.

Espero que tenham gostado do tema. Continue aqui no blog e envie esta matéria para aquela amiga que adora saber uma novidade sobre moda. Caso queira um conteúdo mais exclusivo, me chame para uma conversa.

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